Sentimentos de ódio, crise de identidade, ignorância frustração e rancor levaram o então jovem Christian Picciolini a atravessar toda sua juventude e início de vida adulta como importante membro de um dos grupos pioneiros no movimento neonazista nos EUA. Dos 14 aos 21, Picciolini liderou o Chicago’s CASH, um dos mais temidos e conhecidos grupos neonazistas americanos.
Chegou até dirigir uma banda punk, White American Youth (W.A.Y.) e, eventualmente, uma banda de rock de ódio chamado Final Solution, que também foi o primeiro grupo americano skinhead a atuar na Europa. Em 1994, ele abriu uma loja de discos chamado Chaos Records, onde muitas vezes vendia música com apologia neonazista. Christian Picciolini renunciou oficialmente os laços com o movimento neonazista americano em 1996, aos 22 anos.
Passados 22 anos de seu desligamento do grupo e da ideologia de ódio, Picciolini hoje lidera uma ONG de nome perfeitamente ilustrativo: Life After Hate – ou "Vida Após o Ódio". Sua organização ajuda neonazistas que, como ele, queiram deixar a vida de ódio e crimes para trás. Ele escreveu um livro de memórias, Romantic Violence: Memoirs Of An American Skinhead, (Violência Romântica: Memórias de um Skinhead americano) que foi lançado em 2015 e detalha seu tempo como um líder de um movimento neonazista.
A GLOBAL teve o prazer de participar da entrevista com Picciolini e aprender um pouco com sua experiencia. Segundo ele, só depois de passar a conviver com maior diversidade de pessoas – e especialmente ter dois filhos – que sua vida mudou e ele entendeu o tamanho do horror em que havia se envolvido.
Passados 22 anos de seu desligamento do grupo e da ideologia de ódio, Picciolini hoje lidera uma ONG de nome perfeitamente ilustrativo: Life After Hate – ou "Vida Após o Ódio". Sua organização ajuda neonazistas que, como ele, queiram deixar a vida de ódio e crimes para trás. Ele escreveu um livro de memórias, Romantic Violence: Memoirs Of An American Skinhead, (Violência Romântica: Memórias de um Skinhead americano) que foi lançado em 2015 e detalha seu tempo como um líder de um movimento neonazista.
A GLOBAL teve o prazer de participar da entrevista com Picciolini e aprender um pouco com sua experiencia. Segundo ele, só depois de passar a conviver com maior diversidade de pessoas – e especialmente ter dois filhos – que sua vida mudou e ele entendeu o tamanho do horror em que havia se envolvido.
“Meus filhos foram as primeiras pessoas que me permitiram voltar a amar depois de tantos anos de ódio”, ele afirma, garantindo que é preciso sentir-se bem consigo mesmo para deixar o movimento. Nossos alunos ficaram impressionados com os desafios que Christian enfrentou, após abandonar o neonazismo. Entrevistá-lo foi uma experiência única que com certeza esse alunos não vão esquecer. Veja ao lado algumas fotos desse dia marcante, e abaixo um vídeo com os melhores momentos da entrevista: | |